Psicoterapia de adultos e adolescentes

OS FRUTOS DO GALHO MAIS BAIXO

Na jornada da vida, frequentemente nos deparamos com momentos em que precisamos fazer escolhas cruciais, o que define o curso de nosso futuro e revela os valores que carregamos em nossa essência. Ao escolher uma carreira, ao nos depararmos com uma difícil encruzilhada, refletimos sobre as influências que recebemos e as importantes decisões que estão entrelaçadas com o cerne de nossa evolução pessoal. Questiona-se com frequência sobre se procuramos abrigo na zona de conforto e na simplicidade do que está facilmente ao nosso alcance, negligenciando assim as vias que requerem um pouco mais de esforço e tenacidade.

A metáfora dos frutos que pendem dos ramos fáceis de se agarrar é uma representação vívida que fala diretamente ao dilema humano entre optar pelo acessível e enfrentar os desafios incertos. É o dilema entre seguir um caminho previsível ou abraçar as incógnitas da vida. Ana, em sua trajetória, decidiu caminhar junto a um colega de trabalho. Pedro fez sua escolha mantendo-se apegado ao que lhe é familiar, suas raízes e o conforto do lar. Enquanto isso, Maria, cautelosa, tende a evadir-se de caminhos desconhecidos, preferindo o seguro ao incerto.

Esta é uma convocação para uma introspecção mais aprofundada:

é fundamental avaliarmos até que ponto a praticidade do cotidiano acabou por nos cegar para as oportunidades mais arrojadas e significativas que nos rodeiam. É um alerta para que consideremos se nossos atos não são o reflexo de renúncias feitas em silêncio, de oportunidades que deixamos escapar por entre nossos dedos por receio do novo, do não mapeado.

Cada um de nós está frente a essa indagação:

até onde você está disposto a alongar o seu braço, a estender seu alcance, para arrebatar os frutos que a vida tem a oferecer?

Cabe a nós ponderar se estamos ou não dispostos a explorar essas possibilidades inexploradas. As escolhas que fazemos podem ser um índice claro das possíveis trilhas abandonadas e dos frutos nunca colhidos, tudo porque talvez temamos o que nos é ainda estranho e indomado. Portanto, é essencial perguntar: e você, até onde tem estendido seu ramo para alcançar os frutos da existência?

QUE TIPO DE ESCOLHAS VOCÊ TEM FEITO NA VIDA?

Por Psicólogo Marcello Oliveira

CONSULTÓRIO DOWNTOWN DE PSICOLOGIA